quinta-feira, 27 de novembro de 2008

"Doping Tecnológico"


A questão do uso de fatos como o LZR continua a causar polémica.
Doping Tecnológico. Sim ou não?

Está prevista para Fevereiro uma reunião alargada na Federação Internacional de Natação para discutir a questão sobre o futuro dos fatos de competição.

Entretanto, 90 recordes do Mundo foram já batidos (54 em piscina olímpica e 36 em curta) em apenas dez meses de competição em 2008, quase todos os nadadores usavam o LZR da Speedo.

Dez destes recordes foram obtidos já depois dos Jogos Olímpicos e em plena «época baixa» das competições e houve mesmo quem se questionasse se Michael Phelps teria conseguido as oito medalhas de ouro olímpicas sem a «ajuda» do chamado tecnodoping. Coisa que nunca iremos saber.

O director-executivo da FINA, admitiu na passada semana pela primeira vez, rever as regras: «É altura de respirarmos e repensarmos a questão dos fatos. Não pode haver dúvidas que eles influenciam as performances. Agora temos a certeza que alguma coisa há e precisamos de estabelecer o limite».

O LZR Racer da Speedo, usado por Michael Phelps nos Jogos Olímpicos de Pequim, é um dos mais controversos equipamentos de natação alguma vez criado. Críticos e a concorrência em particular acusaram o fabricante Speedo, de «doping tecnológico» e de dar a quem o utilize uma vantagem desigual.

«Sinto-me um foguete», afirmou Phelps com quem foram testados os LZR antes de com eles ganhar as oito medalhas de ouro em Pequim.

Entretanto a Speedo afirma ter criado um fato mais rápido do que o LZR, o Rocket. A Arena, Adidas, TYR e Blueseventy, também já entraram na corrida para criar o fato mais rápido do mundo.

Em Fevereiro a questão dos fatos de competição e a possível imposição de limites estará em debate na reunião da FINA, «Até lá está aberto prazo de reflexão, onde todos os contributos serão bem-vindos».
(Fonte PNN)

6 comentários:

Anónimo disse...

Se as outras marcas conseguissem um fato competitivo com o LZR nada desta polémica existiria pois o "tecnodopping" resume-se UNICAMENTE a ser mais fácil "comprar" quem decide na natação do que investigar e investir na procura de soluções como fez a Speedo

Esta polémica resume-se a uma questão de cifrões. A Speedo investiu, investigou e consegui fazer um fato com características superiores. as outras marcas por não quererem investir ou não serem capazes de investigar não conseguem o mesmo avanço tecnológico e lutam desesperadamente pela proibição. Com soluções de "bota abaixo" em vez de soluções de avanço tecnológico a natação caminha para o abismo e o desaparecimento. Continuando neste caminho a natação, que é e sempre foi o 2º desporto dos Jogos Olímpicos a par com o atletismo , vai nivelar-se com desportos tradicionais como o jogo da malha ou o subir ao poste encebado

Anónimo disse...

De qualquer forma é preciso esperar pelas decisões. E não são fáceis.
Quem está a pensar comprar o LZR deve se calhar fazer um compasso de espera.

Anónimo disse...

As decisões até são muito fáceis. A questão é submeter a natação aos grupos de interesses económicos e proibir o fato ( o LZR e outros que alguma vez apareçam) ou deixar a natação evoluir e aprovar o fato.

A FINA deveria optar por deixar a natação evoluir. Veremos se os decisores são adeptos da natação ou dos dolares ou euros que estarão inevitavelmente por baixo da mesa

Anónimo disse...

Qualquer dia ainda temos os nadadores com motores auxiliares debaixo dos braços.
Mesmo assim, a guerra das marcas vai subsistir com a potência dos mesmos.
Deixem-se de tretas e nadem com pelinha com que nasceram.
PS: Não se esqueçam da tanga.

Anónimo disse...

- Para quando uma entrevista com um simbolo do belenenses?

ex:Nuno rola

Anónimo disse...

Acho bem que se volte à forma original. Aliás acho que os próprios Jogos Olímpicos seriam muito mais atractivos se se seguissem as regras dos Jogos Olímpicos da antiga Grécia em que os participantes competiam totalmente despidos. Imagine-se a assistência que não ía haver. É que ninguém ía querer saber de quem ganhou ou perdeu, se fez tempo ou deixou de fazer. O importante era ter um corpo sensual e sexy que no final numa prova de natação nem se ía saber se a prova foi de salto à vara ou tiro com arco